A natureza, em sua forma e explendor,
Nos mostra a crueldade em todo o seu teor,
Pânico e agito parcialmente são revelados,
E os laços de perdão gradativamente estrangulados.
A terra que ruge e o vento assobiante,
São presságios presentes de atos antepassados,
A chuva que rega-nos desta forma viciante,
Mostra-nos a dor a qual estamos condenados.
O calor da brasa que arde em meu peito,
Ainda que sincero não é forte o suficiente,
Meu amor ao Criador e à mãe-natureza,
Fazem-me, ao menos, um ser mais consciente.
O aquecimento solar e a luta à sobrevivência,
Farão-nos esquecer logo as nossas diferenças,
Revoluções religiosas e conflitos militares,
Seremos, desta forma, combatentes na resistência.
Dilúvios bíblicos sem Arca-de-Noé,
Cidades inteiras à mercê de uma maré,
Cortam este céu relâmpagos e trovões,
Nada disso Jesus Cristo pôs em nossos corações:
Latrocínios, homicídios, roubos e assaltos,
Será este o universo o qual estamos predestinados?
Contínua turbulência e preconceito acelerado,
Serão estas as virtudes de um planeta atrasado?
Autor: Rodrigo Terribile Rossi
Inspiração: Tragédia em Ilha Grande (RJ)
Ano: 2010
6 de janeiro de 2010
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