O poeta é um fingidor,
Que finge tão sutilmente,
Que lhe alucina a própria dor,
A dor que deveras sente.
Em seus versos magistrados,
Pouco lhe roga o sentimento,
Ele escreve pelo amor,
Que lhe concreta feito cimento.
No obscuro espaço do crepúsculo,
As palavras rogam versos mil,
E a beleza que apazigua sua’lma,
Provém da morena do Brasil.
No curto espaço temporal,
A tua escrita colore paixão,
Entretida no comboio de cordas,
Que é este coração.
Ao entardecer da nova aurora,
Um elo de paz une-nos todos,
Somos poetas, escritores,
E a nós: folhas de louros.
Autor: Rodrigo Terribile Rossi
Inspiração: Fernando Pessoa
Ano: 2009
1 de novembro de 2009
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