Solitário num inferno astral,
Decresço lentamente ante a tua beleza,
Reconheço minha humilde condição,
E aceito de joelhos aos teus pés comer.
Me despedaça o coração lembrar do passado,
De riqueza à pobreza,
Com joelhos ardendo em brasas,
Agradeço-te pela oportunidade: escravo ser.
Sou pequeno ser debaixo do teu salto,
Sou poeta solitário!
Tenho lágrimas no coração,
Sinto saudades e comoção.
Quisera eu retornar os obstáculos do passado, transpassá-los,
Quem sabe não escolhesse desviá-los, estaria a paz no coração.
Não me atrevo a olhar em teus olhos,
São puros demais para meu corpo indigno,
E recuso ignorar a tua presença,
Pois és a rainha divina que sempre desejei.
Cega-me encarar teu sorriso sempre doce,
Feito diamante de mil quilates,
Procuro palavras que comprovem meu amor,
Mas Sabrina, jamais te esquecerei!
Autor: Rodrigo Terribile Rossi
Inspiração: -
Ano: 2008


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