Foi-se o tempo em que o peão,
Chupava o mate, o seu chimarrão,
Nas gélidas noites do inverno gaúcho,
Aquecidas então apenas pelo seu coração.
Nos cerrados, que outrora foram pampas,
O churrasco preparado na cabana do gaúcho,
Era acompanhado, além de vinho e pão,
Do assado bucho, seu mate, um chimarrão.
O gaúcho, impulsionado pela força de seu mate,
Saía pela manhã de cavalo a galope,
E levando seu laço, voltava pela noite,
Nos dias de sorte, com um boi para o abate.
E quando ás vezes sua fêmea ficava prenha,
Era comemorado com churrasco, mate e alegria,
Pois nunca na vida do gaúcho verdadeiro,
Era possível esquecer o nascimento da primeira cria.
Autor: Rodrigo Terribile Rossi
Inspiração: -
Ano: 2008
18 de outubro de 2009
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