Sentimentos apagados, escurecidos pelo tempo,
Pouco nítidos e quase ilegíveis ao olho nu,
Infantis em sua caligrafia, muito mal escrita,
Assim todo turvo, é o sentimento d’eu por tu.
Pode parecer infantil, sob um olhar apreciador,
Mas para o filósofo, é claro como a água,
Que da nascente percorre o vale, seguindo,
O curso do rio, ao bater nas pedras, sem sentir dor.
Dor não sentida pela água, mas sim por minha alma,
Que não se acanha ao desconhecido, e sente,
Apesar do consolo amigo, a dor a penetrar, fundo demais,
No coração já pesado, envelhecido, amarrotado.
E também a mesma dor, fura fundo o meu peito,
E jatos de lava escura, o sangue em ebulição, caem,
Percorrem o ventre, a barriga, caem ao chão, amontoa-se,
A raiva da despedida, que nunca sonhei, pudesse acontecer.
Eu entendo e até aceito, essa adaga em meu peito,
E somente aceito por que sei, e admito, nunca lhe contei,
Meu amor nasceu forte, impulsionado pela chama eterna,
Que provou-se falsa ao apagar, não a ela, mas ao sentimento.
Sentimento de forte amor, de atração, de suor em vão,
Digo sim, em vão, pois nada adiantou, tudo parou, a negar-se a dor,
A dor que jamais sei, irá sarar, pois obscuro deixou meu coração,
Pouco nítidos e quase ilegíveis ao olho nu,
Infantis em sua caligrafia, muito mal escrita,
Assim todo turvo, é o sentimento d’eu por tu.
Pode parecer infantil, sob um olhar apreciador,
Mas para o filósofo, é claro como a água,
Que da nascente percorre o vale, seguindo,
O curso do rio, ao bater nas pedras, sem sentir dor.
Dor não sentida pela água, mas sim por minha alma,
Que não se acanha ao desconhecido, e sente,
Apesar do consolo amigo, a dor a penetrar, fundo demais,
No coração já pesado, envelhecido, amarrotado.
E também a mesma dor, fura fundo o meu peito,
E jatos de lava escura, o sangue em ebulição, caem,
Percorrem o ventre, a barriga, caem ao chão, amontoa-se,
A raiva da despedida, que nunca sonhei, pudesse acontecer.
Eu entendo e até aceito, essa adaga em meu peito,
E somente aceito por que sei, e admito, nunca lhe contei,
Meu amor nasceu forte, impulsionado pela chama eterna,
Que provou-se falsa ao apagar, não a ela, mas ao sentimento.
Sentimento de forte amor, de atração, de suor em vão,
Digo sim, em vão, pois nada adiantou, tudo parou, a negar-se a dor,
A dor que jamais sei, irá sarar, pois obscuro deixou meu coração,
Ainda assim, posso sonhar, em vão, que um dia, você voltará.
Autor: Rodrigo Terribile Rossi
Inspiração: -
Ano: 2008


Nenhum comentário:
Postar um comentário