Tal quimera deste meu Brasil, tu és mulher de encantos mil,
E tal magia de teu olhar, faz-me em prantos delirar.
Nesta singela tranqüilidade, eu deleito por devaneios,
São fábulas amorosas nas quais anseio te abraçar.
Ao soprar do vento amigo, sinto alívio e fecho os olhos,
E ao nublar do crepúsculo aguardo terno pelo luar,
Aqui, aos teus pés, choro lamúrias e clamo perdão,
Ajoelhado em minha lápide, silencioso é o meu coração.
Você nasceu em berço d’ouro enquanto eu nasci na plebe,
Por entre guardas e corcéis eu admirava a tua benevolência,
Sou artesão por profissão e sonhador por opção,
Produzo belas artes e sonho: teu amor, incandescência!
Um dia, há tempos, ao atentar-te fui descoberto pelo rei,
E com fúria amedrontada fui, impiedosa, jogado aos leões.
Eu posso estar finado, aldeão cadavérico falecido pela lei,
E tal magia de teu olhar, faz-me em prantos delirar.
Nesta singela tranqüilidade, eu deleito por devaneios,
São fábulas amorosas nas quais anseio te abraçar.
Ao soprar do vento amigo, sinto alívio e fecho os olhos,
E ao nublar do crepúsculo aguardo terno pelo luar,
Aqui, aos teus pés, choro lamúrias e clamo perdão,
Ajoelhado em minha lápide, silencioso é o meu coração.
Você nasceu em berço d’ouro enquanto eu nasci na plebe,
Por entre guardas e corcéis eu admirava a tua benevolência,
Sou artesão por profissão e sonhador por opção,
Produzo belas artes e sonho: teu amor, incandescência!
Um dia, há tempos, ao atentar-te fui descoberto pelo rei,
E com fúria amedrontada fui, impiedosa, jogado aos leões.
Eu posso estar finado, aldeão cadavérico falecido pela lei,
Mas sigo, ainda, espírito inquieto com amores e paixões!
Autor: Rodrigo Terribile Rossi
Inspiração: -
Ano: 2009


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