Anseios

Teus olhos cor de anil,
Te fazem brasileira,
Amada do meu Brasil,
Realeza verdadeira!

Paradigmas rompidos,
O amor de nós dois,
Te amo de coração,
Minha paixão, ora pois.

Cabelos longos claros,
Olhares encantadores,
O sentimento: os nossos laços,
Vossos beijos apaixonados!

Tuas pernas esculturais,
O teu cheiro corporal,
Esta virtude da perfeição,
Que frescura! Sedução!

Submisso aos teus sapatos,
A lamber os teus pés,
A beijá-los em excesso,
A te amar como és!

As quimeras mais belas,
As singelas sete cores,
O arco-íris a iluminar,
As flores de nosso amor.

Teu seio a me amparar,
E teu sorriso a conciliar,
As dores de meu peito,
E as angustias de te amar.

Um devaneio, um belo sonho:
É perder-me em teu mel!
Teu órgão sensual,
O lindo amor nupcial!

Te desejo minha querida,
Me faço servo teu,
Mas amar como eu te amo,
Não há ser que ame tanto!

Autor: Rodrigo Terribile Rossi
Inspiração: uma colega de faculdade
Ano: 2010

Sinfonia D'Alma

Teu olhar cor de mel é brasa ardente quanto o fogo,
Tua alma branda e pura te faz singelo devaneio,
Charme e requinte te preservam com realeza,
Mulher de mil encantos, você é a minha princesa.

Flor preterida por inúmeros curiosos,
Erva fina predileta de gourmets mais que diversos,
Tua volúpia perfeição te fez objeto de coleção,
Porém, minha paixão vai além de vis números.

Eu busco em teu corpo reservar-te em idolatria,
Preservo-me aos teus pés, submisso às tuas vontades,
Anseio inquieto em devaneios para um dia te amar,
Alucino-me em teus prazeres, aguardo-te apaixonar.

Ainda és uma garota, mulher de vinte e poucos anos,
Não conheceste a maldade, a injúria nem sacrilégio,
Sei que te beijar seria um grande privilégio,
Mas teu amor por mim ainda está sob longos panos.

A lua, algum dia, iluminará os teus passos,
Espero que teu cominho esteja adjacente ao meu,
Pois mulher de tal beleza, com volátil alegria,
Nem mesmo em sinfonia – de Beethoven – eu hei de encontrar.

Autor: Rodrigo Terribile Rossi
Inspiração: -
Ano: 2010

Futebol

Não fosse mais um esporte,
Tenho certeza de que seria,
O futebol que conhecemos,
Uma bela poesia.

Dribles entortantes ora,
Seriam versos delinquentes,
Jogar mundo afora,
Páginas subsequentes.

Mil versos em rima síncrona,
A explosão do torcedor,
Óbito ao campeonato,
Tal como a morte - o fedor.

Equipe forte, batalhadora,
Ao fim do ano é campeão!
Contraste de suas lágrimas,
Se desabou, juiz ladrão.

A luxúria do futebol,
Entrelaçada à inópia,
Semelhantes em seu amor,
Contrastes com a sua dor.

Tudo é Darwin,
Tudo é relativo,
O gol: a poesia do futebol,
A fome: o jogo num dia de sol.

Autor: Rodrigo Terribile Rossi
Inspiração: -
Ano: 2010